Após DeepSeek chega Manus: a nova Inteligência Artificial da China

Por António Guimarães 1 min de leitura
Após DeepSeek chega Manus: a nova Inteligência Artificial da China

A mais recente aposta da China em Inteligência Artificial chama-se Manus, pertencente a uma empresa chamada The Butterfly Effect. No entanto, o Manus não é uma plataforma de IA convencional, como um ChatGPT ou DeepSeek. Trata-se de um agent de IA criado para programar ou navegar a internet pelo utilizador.

No vídeo, vemos alguns exemplos do Manus em ação. No primeiro exemplo, o utilizador envia 10 currículos em formato zip, onde o Manus extrai os ficheiros, analisa-os, guarda a informação importante em documentos separados e apresenta-os no final. Os currículos são apresentados num ranking, colocando os candidatos que achou mais adequados em primeiro.

No segundo exemplo, é pedido ao Manus que faça uma pesquisa de casas disponíveis, de acordo com vários critérios como segurança, escolas disponíveis e orçamento disponível do utilizador. O Manus não só apresentou resultados de acordo com os critérios pedidos, mas ainda criou um simples programa em Python para calcular o orçamento.

No último exemplo, o Manus analisou investimentos de bolsa e programou na hora ferramentas de análise e interpretação, apresentando-as ao utilizador. De aoordo com a The Butterfly Effect, o Manus já revelou ser tão ou mais eficiente que os agentes da OpenAI.

A corrida à Inteligência Artificial continua

Quando a China lançou o DeepSeek, fez "tremer" a competição, pois o DeepSeek é muito mais eficiente que o ChatGPT e outras plataformas no que toca à utilização de recursos. Estima-se que o DeepSeek custou 1 milhão de dólares para desenvolver, sendo que o modelo de IA mais poderosos da OpenAI, O1, custou 500 milhões de dólares.

Com o aparecimento do Manus, é claro que a China continua a investir com força no desenvolvimento de plataformas de IA, para rivalizar com as suas concorrentes norte-americanas. Contudo, a DeepSeek já levou com várias acusações de plágio por parte da OpenAI.

A OpenAI afirma que a China conseguiu desenvolver a DeepSeek a baixo custo porque roubou recursos do ChatGPT. Contudo, considerando que a própria OpenAI é acusada de treinar os seus modelos de IA com recursos sem direitos de autor, a bússola moral aqui é um bocado neutra.