A Apple atingiu um novo marco: três mil milhões de iPhones vendidos desde o lançamento do primeiro modelo em 2007. O anúncio foi feito por Tim Cook durante a apresentação dos resultados do terceiro trimestre fiscal de 2025. O primeiro milhar de milhão demorou nove anos a ser alcançado. O segundo, cinco.
E agora, bastaram apenas quatro anos para chegar ao terceiro. Uma progressão que revela não só a força da marca, mas também a forma como o iPhone se enraizou no quotidiano de milhões.
Só entre abril e junho deste ano, a Apple vendeu tantos iPhones que gerou 44,6 mil milhões de dólares em receitas. Quase metade da receita total da empresa no trimestre. Houve um aumento de 13 por cento face ao mesmo período do ano anterior, o que indica que, apesar da maturidade do mercado, a procura não dá sinais de abrandar.
Ainda assim, o Android está à frente na competição
Apesar do impressionante número de iPhones vendidos, o sistema operativo Android continua a liderar o mercado global. Em volume de utilizadores, o Android mantém uma vantagem clara, sobretudo devido à enorme variedade de marcas que o utilizam e à sua presença dominante em países emergentes, onde o custo é um fator decisivo. O iPhone, sendo um produto premium, continua a ser menos acessível para grande parte da população mundial.
Esta dualidade reflete uma divisão de filosofias: de um lado, o ecossistema fechado e controlado da Apple, focado na experiência integrada e no design; do outro, a abertura do Android, que aposta na diversidade, personalização e competitividade de preços. A Apple vende muito, mas o Android ainda vive em mais bolsos — e essa vantagem, embora mais invisível nos palcos da bolsa, continua a ser fundamental na batalha a longo prazo.