Elon Musk e a polémica nos jogos Diablo 4 e Path of Exile 2
Elon Musk, o reconhecido multimilionário e visionário do setor tecnológico, voltou a estar no centro das atenções, desta vez não pelos seus avanços na exploração espacial ou na mobilidade elétrica, mas sim pelo seu desempenho nos populares jogos Diablo 4 e Path of Exile 2. Musk surpreendeu a comunidade ao surgir entre os melhores jogadores destes títulos, mas rapidamente surgiram dúvidas sobre a legitimidade da sua proeza.
Muitos utilizadores acusaram-no de exagerar as suas capacidades, questionando se compreendia verdadeiramente as mecânicas do jogo ou se estaria a recorrer a terceiros para melhorar as suas personagens. A controvérsia intensificou-se até que o youtuber Nikowrex revelou mensagens privadas trocadas com Musk (com a devida autorização), nas quais o próprio admitia ter contratado serviços para otimizar as suas personagens.
A suspeita de que Musk não jogava integralmente por conta própria já existia, especialmente quando a sua conta foi vista ativa em Path of Exile 2, enquanto ele participava numa cerimónia televisiva ao lado de Donald Trump. Diante destas evidências, Musk esclareceu que, de facto, outras pessoas jogam nas suas contas para aprimorar o seu equipamento e progressão sempre que ele está impossibilitado de o fazer. Além disso, confirmou que adquiriu equipamentos em Diablo 4 e Path of Exile 2, prática que não é incomum entre jogadores competitivos.
Apesar das críticas, Musk defendeu-se afirmando que não é possível competir ao mais alto nível sem recorrer a este tipo de estratégia, uma vez que outros jogadores, sobretudo na Ásia, fazem o mesmo. Segundo ele, “as principais contas em Diablo e Path of Exile requerem a colaboração de várias pessoas para se manterem competitivas”. Acrescentou ainda que, quando partilha vídeos ou faz transmissões ao vivo, é sempre ele quem está a jogar.
Longe de se mostrar arrependido, Musk manteve a sua posição e expressou orgulho pelo facto de possuir uma das personagens mais poderosas de Diablo 4 a nível mundial. Esta revelação reacendeu o debate sobre o uso de serviços externos em jogos competitivos e até que ponto tal prática compromete a essência da experiência de jogo.