Kraven the Hunter: O fracasso que abalou o "Universo Homem-Aranha" da Sony

Por André Morais 2 min de leitura
Kraven the Hunter: O fracasso que abalou o "Universo Homem-Aranha" da Sony

“Kraven the Hunter” estreou nas salas de cinema com um desempenho muito aquém das expectativas, arrecadando apenas 11 milhões de dólares nos Estados Unidos e mais 15 milhões nos mercados internacionais. Apesar do total de 26 milhões de dólares, a estreia ficou marcada como a pior de sempre para um filme do universo expandido do Homem-Aranha da Sony, ficando atrás de títulos como “Morbius” e “Madame Web”.

Com Aaron Taylor-Johnson no papel principal e realização de J.C. Chandor, o filme parecia promissor, mas nem os apelos do realizador aos fãs para que dessem uma oportunidade ao projeto foram suficientes. A receção negativa foi generalizada, com a crítica especializada a contribuir para o desastre. No Rotten Tomatoes, “Kraven the Hunter” soma apenas 15%, refletindo o desagrado da audiência e dos especialistas.

A situação torna-se ainda mais preocupante quando se considera o orçamento de produção, que rondou os 110 milhões de dólares, sem contar com os custos significativos de marketing. A discrepância entre o investimento e o retorno é evidente e coloca em causa o futuro do universo expandido da Sony.

Com este fracasso, cresce a especulação de que a Sony poderá estar a reconsiderar o seu plano para o universo do Homem-Aranha. Em vez de continuar a apostar em projetos derivados, o estúdio parece inclinado a concentrar-se exclusivamente nas colaborações com a Marvel, onde o sucesso é garantido.

Prova disso é o regresso de Tom Holland ao papel de Peter Parker, confirmado para “Spider-Man 4”. As filmagens estão previstas para começar em 2025, com a difícil tarefa de dar continuidade ao estrondoso êxito de “Spider-Man: No Way Home”, que arrecadou 587 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia e quase 2 mil milhões ao longo da sua exibição global.

Num cenário em que “Kraven the Hunter” simboliza um ponto baixo, o futuro da Sony parece agora depender do regresso ao básico: apostar no Homem-Aranha como peça central de uma fórmula vencedora.