Nintendo ganha mais uma batalha contra a pirataria

Por António Guimarães 1 min de leitura
Nintendo ganha mais uma batalha contra a pirataria

A Nintendo ganhou recentemente uma disputa em tribunal com uma empresa francesa chamado Dstorage. Através do site 1fichier, a Dstorage disponibilizava cópias de jogos da Nintendo, para utilização em emuladores das consolas mais populares da empresa de jogos japonesa, como o Game Boy Color ou Nintendo 64.

Um tribunal francês concluiu que a Dstorage é responsável por não remover e continuar a distribuir cópias não autorizadas dos jogos da Nintendo. Na verdade, em 2021, a Nintendo já tinha colocado o site em tribunal, onde o tribunal afirmou que a Dstorage tinha de pagar 1.3 milhões de euros à Nintendo, apesar dos vários avisos da empresa.

Entretanto, a Dstorage contestou a decisão, mas o resultado final não foi favorável. A Nintendo afirma que esta foi uma decisão positiva não só para a empresa, mas para a empresa de jogos, que alegadamente sofrem bastante com sites de pirataria. A decisão também previne qualquer site semelhante de exigir uma ordem de tribunal para remover jogos, facilitando assim futuras disputas.

Nintendo tem o "hábito" de disputar empresas de pirataria em tribunal

A Nintendo é conhecida por ser das empresas mais rígidas no que toca a proteger as suas propriedades intelectuais, nomeadamente os jogos dos franchises Pokémon, Mario, Zelda e muitos outros. Em 2024, a Nintendo processou a Yuzu, um grupo de programadores que criou um emulador para a consola Nintendo Switch, com o mesmo nome. Adicionalmente, a empresa responsável pelo emulador Ryujinx foi igualmente processada. Ambos emuladores encontram-se indisponíveis de momento.

Ainda no mesmo ano, a Nintendo a sua "colega" japonesa Pocket Pair, pelo jogo PalWorld. Este jogo ganhou bastante popularidade por mostrar grandes semelhanças ao Pokémon, com as mecânicas de RPG e procura e captura de criaturas selvagens. Há quem conteste que a Nintendo devia pelo menos permitir a disponibilização de jogos mais antigos, que a própria empresa já não vende.