No que toca a capacidade de bateria, os smartphones chineses de marcas como Huawei, Honor, Realme, entre outras, tem vindo a explorar capacidades maiores, sendo esperado que atinjam os 10.000 mAh em 2026. De acordo com rumores na rede social chinesa Weibo, o primeiro smartphone de gama média com uma capacidade de 10.000 mAh está em desenvolvimento, começando pela Realme, ex-subsidiária da Oppo.
Este ano vimos o Honor X70 com 8 300 mAh num corpo com apenas 7,76 mm de espessura. E não foi o único: modelos como o Honor Power (8 000 mAh), Xiaomi, OnePlus e iQOO estão a apontar baterias de 7 000 mAh ou mais até ao final de 2025. O segredo destas baterias está na utilização do material.
As marcas chinesas tem vindo a explorar a utilização de baterias à base de silício e carbono, que permitem armazenar mais energia no mesmo espaço, sem comprometer o tamanho do equipamento. O resultado são equipamentos ultrafinos, com baterias de grande capacidade e eficiência térmica eficaz.
Adicionalmente, temos os carregamentos ultra rápidas que já chegaram aos 100W com fio e até 80W sem fio. Existem as óbvias preocupações com a duração da bateria mas se o objetivo é entregar autonomia e velocidade de carregamento ao consumidor, as marcas chinesas estão a cumprir.
Samsung, Google e Apple não "arriscam"
Por agora, marcas como Samsung, Apple e Google mantêm-se relutantes, provavelmente a apostar noutras tecnologias como baterias de estado sólido. Resta saber se estarão dispostas a acompanhar esta nova corrida à autonomia.
Por exemplo, o mais recente Samsung Galaxy S25 Ultra tem uma bateria de "apenas" 5000 mAh. Existem outros factores relevantes para a autonomia de uma bateria como, por exemplo, a otimização de software. Ainda assim, a noção geral é que aumentar a capacidade das baterias não parece ser uma prioridade para as marcas mais populares no Ocidente.
